Quer dizer, deviam ser abelhas. Pelo menos zumbiam como as abelhas que João
conhecia. Só que não tinham asas, eram assim uma espécie de lagartas gordas,
peludas e castanhas que saltitavam de flor em flor.
— As abelhas aqui produzem o quê? — gritou à rapariga que se voltou para
trás, olhando-o com enfado.
— Manteiga, é claro! Fazes cada pergunta.
— Pois, claro! Manteiga! Que parvoíce a minha. Então, não se vê logo?! Isto é
um magnífico campo de produção de manteiga. E lá mais à frente fica a floresta do
pão, a estufa dos iogurtes e a seguir o pomar dos cocos de leite…