Se pudesse voltar atrás no tempo, decalcar todos os meus passos, renegar
tudo o que aceitei... o que seria eu agora? Mais feliz? Mais completa? Mais
“eu” mesma?
Talvez todas estas minhas questões sejam apenas feitas para o continuarem a
ser. Talvez eu apenas esteja a prolongar o inevitável com receio de começar a
minha descoberta.
Adotando um método de escrita curativa, Fevereiro apresenta a face intimista
de uma jovem adulta, que quando confrontada com o colapso da sua vida
amorosa, decide iniciar uma jornada de auto descobrimento. Partindo daquela
que julga ser a origem do problema, a narrativa acompanha de uma forma
introspectiva as suas memórias passadas e todos os obstáculos que teve de
ultrapassar até solidificar a sua verdadeira identidade pessoal.