A ESCOLA QUE TEMOS E A ESCOLA QUE QUEREM

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Todos: pais, professores e alunos se queixam do sistema atual de ensino. Os pais não querem que a escola seja uma fábrica que formate os filhos e os transforme em autómatos desajustados do mundo em que vivem. Exigem salas de aula com menos alunos, menos trabalhos de casa, um ensino mais criativo. Os alunos acham a escola aborrecida, pouco estimulante, separada da realidade tecnológica e do mundo em que vivem. Professores sentem-se desmotivados, presos às metas curriculares obrigatórias, ao sistema de avaliação por notas, à falta de tempo para trabalhar, não tendo possibilidade nem espaço para arriscar.

Rui Lima, professor do ensino básico, considerado pela Microsoft, um dos 18 professores mais inovadores do mundo, reflete sobre todos estes temas em debate na praça pública e garante que não precisamos de ir lá fora para vermos casos de sucesso. Em Portugal já há professores a pensar fora da caixa, a romper com as práticas enraizadas, a arriscar novas abordagens que incentivam o risco e a experimentação, alunos motivados que pintam o céu de amarelo às bolinhas rosa" e que apesar de não conseguirem o sucesso nas "disciplinas nucleares" (seja lá isso o que for) possuem qualidades incríveis noutras áreas. Escolas inovadoras, que estimulam a curiosidade e que se transformaram em autênticos espaços de descoberta de talentos.

O mundo mudou (muito) nos últimos anos, mas a escola não. É preciso pensar a escola quer queremos para o século XXI. E a resposta deve ser dada por todos: pais, professores e alunos. Com o objetivo de criarmos alunos que vão mudar o mundo.

Rui Lima

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Março 2017

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