Um texto fundamental, que o governo norte-americano tentou esconder do grande público e que censurou fortemente.
Mohamedou Ould Slahi foi transferido para a prisão norte-americana de Guantánamo em 2002, suspeito de ser um dos mentores do 11 de Setembro. Em março de 2010, após 13 anos de cativeiro sem qualquer acusação formal, um juiz federal ordenou a sua libertação. Mas o governo dos EUA lutou contra essa decisão.
Nunca existiu qualquer motivo para a detenção de Slahi. Não havia quaisquer provas que justificassem a sua permanência em Guantánamo, muito menos os atos de tortura repetidos, violentos e sinistros de que foi alvo. Escrito por Slahi durante os primeiros anos na prisão cubana, este livro é um registo extraordinário e um documento sem precedentes da história do século XXI: uma obra que descreve, com um pormenor e uma proximidade arrepiantes, os processos de captura, interrogatório, brutalização e tortura perpetrados pelas autoridades dos EUA ao abrigo da chamada lei de guerra contra o terror.
Um documento marcante e de uma imensa relevância histórica.
Mohamedou Ould Slahi
mar/15