Neste "A Chama e as Cinzas", João Barrento traça a evolução da literatura portuguesa desde o 25 de Abril até ao início do século XXI, a seu ver de uma literatura de «escravos», pré-revolução, à obsessão pela Identidade que se seguiu e que alimentou a Chama deste renascer literário, às Cinzas de uma certa estagnação que, chegados ao final do século XX, identifica.
Com assertividade, clareza e um humor que não perdoa, João Barrento propõe-nos um olhar lúcido sobre Saramago, Lídia Jorge, Mário de Carvalho, Maria Velho da Costa e muitos, muitos outros, e continua a sua procura de «pirilampos», que quer crer não sejam gambuzinos, na literatura portuguesa contemporânea.
João Barrento
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