Em 21 de Novembro de 2013 o presidente ucraniano Viktor Yanukovych não assinou o acordo de associação com a União Europeia, por pressão de Vladimir Putin. Instalou-se uma crise política grave entre a Ucrânia e a Rússia. Resultado: a anexação russa da península da Crimeia, o primeiro caso de emprego da força para conquistar território na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Qual o significado deste conflito para o modelo europeu de segurança? Serão as sanções económicas entretanto impostas pelo Ocidente suficientes para dissuadir as intenções aquisitivas russas? Ou será a NATO chamada a defender uma Europa cuja opinião pública parece anestesiada por um pacifismo pós-Guerra Fria? Qual o papel reservado às potências europeias, sobretudo a Alemanha?