"Quem merca penca ou tronchuda!", "Olha o Notícias, já traz o crime!", "D'agora viva...! É do nosso mar!", "Ó freguesa, não quer levar?"
No Porto de outros tempos os pregões reboavam pelas ruas, pintando um quadro típico da azáfama da cidade. Muitos conhecem o epíteto "Porto, capital do trabalho"; poucos conhecerão os ofícios que lhe deram origem...
Este meu livro relembra e dá a conhecer alguns dos ofícios que ocupavam as gentes do Porto: uns entretanto desaparecidos, outros adaptados aos tempos modernos. A todos pretende render homenagem.
Nestas páginas, o leitor vai também descobrir porque é que as carquejeiras merecem uma estátua, que truques usavam as leiteiras para rentabilizar o negócio ou porque é que os moleiros eram mal vistos pela Igreja. Estas e muitas outras curiosidades de ofícios desconhecidos ou quase desaparecidos que fazem parte da história da cidade.
Germano Silva