Em 1966, um bombardeiro B-52G Stratofortress dos Estados Unidos da América, transportando engenhos termonucleares, colide com um avião de reabastecimento sobre a pacata vila costeira de Palomares, no sudeste de Espanha.
Alertados, os comandos militares norte-americanos e as autoridades espanholas iniciam uma operação de busca das ogivas nucleares, as quais não chegam a explodir. Todos os engenhos caídos em terra e no Mar Mediterrâneo são localizados e recuperados, conforme comunica a Casa Branca.
Volvidas cinco décadas, descobre-se que a verdade é outra. Beneficiando da convulsão provocada pelas guerras na Ucrânia e no Médio Oriente e pela ascensão de extremismos políticos, russos e radicais islâmicos selam uma aliança, preparando novo engenho explosivo com o que, afinal, havia permanecido esquecido ao largo de Palomares.
Um fundamentalista islâmico português pretende aproveitar, precisamente em Lisboa, a realização da mais importante cimeira de sempre da NATO, e usar o mecanismo feito quando Deus adormeceu — assim diriam muitos dos crentes das religiões monoteístas para fundamentar o injustificável — para transformar o mundo para sempre…