Em 1971, o Presidente Nixon impôs controlos de preços nacionais e tirou os Estados Unidos do padrãoouro, uma medida radical para pôr fim a uma guerra monetária que tinha destruído a fé no dólar norteamericano. Hoje estamos envolvidos numa guerra semelhante e, desta vez, as consequências serão muito piores do que as que Nixon enfrentou. O visível fracasso dos economistas na previsão ou prevenção das catástrofes económicas tem surpreendido muitos observadores. Não só as suas teorias não têm conseguido evitar as calamidades, como elas estão a tornar as guerras monetárias ainda piores. Com o seu esforço consistente para estimular a economia imprimindo dinheiro a uma escala de biliões de dólares, a Reserva Federal dos Estados Unidos fez a maior aposta da história da finança. Esta solução encerra novos perigos e não resolve qualquer dos dilemas atuais. Embora o desenlace da nova guerra monetária ainda não esteja determinado, é quase inevitável que os Estados Unidos venham a sofrer consequências negativas e que os líderes mundiais não aprendam com os erros dos seus antecessores. James Rickards analisa a teia de paradigmas fracassados, falta de visão e arrogância por detrás das políticas públicas e aponta o cam
James Rickards
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abr/14